A propósito das apresentações das candidaturas de dois gurus do PSD, o de Gaia, Menezes, e o de Santa Maria da Feira, o Alfredo Henriques, o primeiro com uma plateia discreta mas recheada de figurões do Norte e o segundo num jantar populista para 2 760 pessoas, lembrei-me do velho estilo de Macedo Vieira quando nas últimas autárquicas também organizou um jantar para 1 500 pessoas no tal Aqueduto dos óleos reciclados na Lipor.
2 760 a multiplicar por 20 Euros dá cerca de 55 200 Euros.
Terá sido o candidato a desembolsar a referida quantia? Ou cada um dos comensais pagou o seu? Ou, não seria estranho, um qualquer empreiteiro fez o favor?
Na Póvoa de Varzim aguardam-se acontecimentos deste calibre a qualquer momento.
Começo a estranhar o número de obras em edifícios que, de repente, surgiram um pouco por toda a cidade, nomeadamente entre a Rua António Graça e a rua Caetano de Oliveira.
Obras manhosas, a terem início a dois meses das autárquicas, sem qualquer painel identificativo da obra, do empreiteiro, da licença, do prazo de conclusão.
Tudo na maior ilegalidade.
Será que já começou o financiamento ilegal dos partidos políticos?
É necessária a atenção da Comissão Nacional de Eleições e da Inspecção-Geral da Administração Local, já que as oposições não parecem ter acesso a estas pastas, as pastas da construção civil.
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