Um dos poucos edifícios poveiros que resistiram à voracidade da destruição autárquica.
Palco, ao longo das décadas, de tristes histórias ligadas ao consumo de estupefacientes, intercaladas com utilizações mais ou menos bem sucedidas, mas sempre dependentes de um livre arbítrio próprio da época vivida, o Diana-Bar tornou-se com o camarada Macedo Vieira uma suposta Biblioteca de Praia.
Um redondo e feliz falhanço!
O Diana-Bar alberga, nesta altura, alguns dos idosos poveiros que não encontram melhor local para o seu entretenimento.
Jogos de cartas, de dominó, leitura de jornais, revistas, Internet, tudo acompanhado com o maravilhoso pôr-do-sol poveiro e o cheirinho do oceano ali ao lado.
Eis o que, inconscientemente, o poder autárquico proporcionou aos nossos idosos.
Um doce passar de tempo, esporadicamente (felizmente) interrompido por eventos de qualidade medíocre, como foi o caso do VIMUS, idiota festival de vídeo, onde apenas se viram meia dúzia de cabeçudos, os componentes dessa associação em fim de vida, de nome Octopus.
Para além de outras que nem merece a pena recordar.
Resta esperar que a Câmara Municipal tenha o bom senso de proporcionar o lanche aos idosos.
Tenho a certeza que muitos deles pagariam o valor correspondente.
1 comentário:
é melhor rir .......ahahahahah ..para não chorar!
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