Com a justificação de que estavam a fazer concorrência às vendedoras do Mercado Municipal, a Câmara Municipal colocou as forças policiais, Polícia Municipal, PSP e Polícia Marítima a perseguir as vendedoras que apenas faziam aquilo que é tradição de dezenas e dezenas de anos: vender peixe no porto de pesca acabado de chegar nos barcos.
Se tudo é uma questão de concorrência porque se permite organizar Festivais de Marisco e Pescado quando existem restaurantes na cidade?
Porque se permite Feiras do Livro quando existem livrarias?
Porque se permite Feira de Stocks quando todos os lojistas o podem fazer no seu próprio local?
Porque se permite a presença de bolivianos a comercializar produtos quando há comerciantes que também o fazem?
Porque se permite a leitura de jornais gratuitamente em pseudo "bibliotecas de praia" quando há locais próprios para a sua venda que ficam prejudicados?
Não. Não foi razões de saúde pública ou sanitárias.
Não. Não foi chamada a ASAE.
Pelo que se pôde ler as vendedoras foram perseguidas até o pescado ser apreendido, para depois ser distribuído pelos pobres da Santa Casa. Sim porque o pescado estava bom. Eu tenho quase a certeza que o Silva Pereira levou uma pescada para casa depois de confeccionada na cozinha e ainda telefonou ao Macedo Vieira para levar outra.
Segundo o semanário local Voz da Póvoa tratava-se apenas do exercício de um direito conferido a quem anda na faina piscatória: poder vender o seu quinhão correspondente a 2,5 quilos de peixe.
Atendendo às dificuldades por que muitos pescadores passam, essa é uma forma de poderem fazer algum dinheiro para outras necessidades.
Mas não. Veio o vereador da cultura e do turismo, o tal que diz que a Póvoa é uma terra de escritores (bardamerda!) reivindicar publicamente um enorme sucesso nessa perseguição.
É desta forma que eles tratam os pescadores!
Haja vergonha na cara.
Se tudo é uma questão de concorrência porque se permite organizar Festivais de Marisco e Pescado quando existem restaurantes na cidade?
Porque se permite Feiras do Livro quando existem livrarias?
Porque se permite Feira de Stocks quando todos os lojistas o podem fazer no seu próprio local?
Porque se permite a presença de bolivianos a comercializar produtos quando há comerciantes que também o fazem?
Porque se permite a leitura de jornais gratuitamente em pseudo "bibliotecas de praia" quando há locais próprios para a sua venda que ficam prejudicados?
Não. Não foi razões de saúde pública ou sanitárias.
Não. Não foi chamada a ASAE.
Pelo que se pôde ler as vendedoras foram perseguidas até o pescado ser apreendido, para depois ser distribuído pelos pobres da Santa Casa. Sim porque o pescado estava bom. Eu tenho quase a certeza que o Silva Pereira levou uma pescada para casa depois de confeccionada na cozinha e ainda telefonou ao Macedo Vieira para levar outra.
Segundo o semanário local Voz da Póvoa tratava-se apenas do exercício de um direito conferido a quem anda na faina piscatória: poder vender o seu quinhão correspondente a 2,5 quilos de peixe.
Atendendo às dificuldades por que muitos pescadores passam, essa é uma forma de poderem fazer algum dinheiro para outras necessidades.
Mas não. Veio o vereador da cultura e do turismo, o tal que diz que a Póvoa é uma terra de escritores (bardamerda!) reivindicar publicamente um enorme sucesso nessa perseguição.
É desta forma que eles tratam os pescadores!
Haja vergonha na cara.
4 comentários:
Muito bem, hoje estas inspirado gostei dessa dos restaurante e dos jornais, o macedo tem memória curta e o resto do zé povinho tambem porque é triste que se continue a ouvir nas conversas de cafe e que ainda a pouco tempo perguntei a um colega meu poveiro "então pá e em quem vais votar ou será segredo e diz ele muito convicto eu... voto na continuidade....." pois como este há muitos,,,,
enfim
Com tanto bufo que há por aí há muita gente que até tem medo de dizer que vai votar em outro que não o Macedo Vieira. Até me ri quando ouvi a Azeda o Leite a dizer que há medo na democracia portuguesa. Ela é sexagenária.
Sou comprador assíduo de peixe no Cais. Embora com cautelas pois há vendedeiras que em nada tem a ver com o "cunhão" dos barcos.
Manuel Vaz, mais um não Poveiro a chefiar a Autarquia, retirou a venda de peixe do seu lugar natural, dando lugar a tudo menos às actividades da Pesca. Se a venda de todo o pescado fosse efectuado na Lota, sem intermediarios, o preço seria mais justo para pescadores e compradores.
Mas os Poveiros são assim mesmo.
Agora me lembro do tempo da lota do peixe mesmo em frente a onde hoje está a estátua do S. Pedro pescador até á estátua da pescadeira com o peixe podre pela mão... esse espaço continual livre seria uma boa ideia fazer aí a lota novamente com as vendedeiras depeixe a comercializarem livremente aí debaixo do controle directo da Guarda Fiscal que estava na Fortaleza...
ou então passar alota paradefronte do casino ali naquele recinto coberto com anfiteatro...preferia aí alota do que os carrinhos e o estacionamento...
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