Texto baseado no escrito pelo Arquitecto Silva Garcia:
Imagine-se num país real.
Quilores é militante do partido e funcionário do organismo público há muitos anos. Há tantos quantos os que partilha em diversas cumplicidades.Faz favores e recebe favores. Há muito que tira vantagem da sua posição numa instituição e noutra, e tudo ia correndo às mil maravilhas: ganhou horas extraordinárias fictícias para pagamento da fidelidade partidária; teve carro à disposição, à custa do erário público, fora do horário público; arrecadou lugares no mesmo organismo para familiares e amigos, desde que também o fosse do partido.
Em contrapartida, foi ininterruptamente cabo eleitoral, com dinâmica para todas as necessidades, e semi-serrou os olhos às irregularidades dos que lhe facultavam as vantagens.
Tudo ia correndo às mil maravilhas, até que a rotineira e perigosa sensação de impunidade, abriu brechas ao descuido, e Quilores, refém da sua própria ambição, exagerou na colheita.
De tal sorte que foi inevitável investigar.
Leal, por certo recebendo ordens dadas a contra gosto pelos responsáveis do organismo, acabou por concluir pelo desvio do pilim e de materiais comprados que não chegaram ao destino, que alegadamente o justificavam na encomenda exagerada, por terem sido desviados para o destino da merenda.Quilores, a quem cabia a gestão da obra orçamentada em 5, acabou por ficar com a diferença do custo que atingiu, inacreditavelmente, 5 vezes 5!
Cinco vezes qualquer coisa é coisa demais.
É uma tranca no olho que não pode ser disfarçada com a cor das lentes.
Vai daí, Leal nomeado investigou.
Encarregado de relatar, relatou.
O decisor que deve decidir ficou com duas opções que coloco ao leitor para decidir também ou tão bem!
Hipótese A
O decisor tem uma conversinha de trás da orelha com Quilores, encosta-o à prateleira, afasta-o do campo de outras oportunidades de delito antes que sobre para si próprio, promete-lhe uma saída sem alarido para que não fique sem a reforma, e abafa o caso para não ter que dar mais explicações.
Ah! Continuará a contar com a discrição de Quilores em relação a assuntos delicados, e com a sua colaboração em próximas campanhas.
Hipótese B
O decisor promove um sério e transparente inquérito disciplinar, enquanto determina a suspensão de funções de Quilores.
Vem a concluir, à face da lei, que tendo havido delapidação e apropriação indevida do erário público, deve ser aplicado ao infractor o mais alto castigo do estatuto da função pública, a expulsão.
Ao mesmo tempo, por ser um caso de polícia apresenta queixa ao Ministério Público contra Quilores e contra Sicrano, respectivamente, o mau funcionário e o fornecedor que fingiu vender materiais para a obra e que em vez de os entregar no estaleiro os descarregou no local indicado por Quilores.
Este é um caso real.
Qualquer semelhança com a fantasia é pura coincidência.
Por isso, como disse Eça de Queirós a Bulhão Pato, não se metam nas minhas personagens.
Imagine-se num país real.
Quilores é militante do partido e funcionário do organismo público há muitos anos. Há tantos quantos os que partilha em diversas cumplicidades.Faz favores e recebe favores. Há muito que tira vantagem da sua posição numa instituição e noutra, e tudo ia correndo às mil maravilhas: ganhou horas extraordinárias fictícias para pagamento da fidelidade partidária; teve carro à disposição, à custa do erário público, fora do horário público; arrecadou lugares no mesmo organismo para familiares e amigos, desde que também o fosse do partido.
Em contrapartida, foi ininterruptamente cabo eleitoral, com dinâmica para todas as necessidades, e semi-serrou os olhos às irregularidades dos que lhe facultavam as vantagens.
Tudo ia correndo às mil maravilhas, até que a rotineira e perigosa sensação de impunidade, abriu brechas ao descuido, e Quilores, refém da sua própria ambição, exagerou na colheita.
De tal sorte que foi inevitável investigar.
Leal, por certo recebendo ordens dadas a contra gosto pelos responsáveis do organismo, acabou por concluir pelo desvio do pilim e de materiais comprados que não chegaram ao destino, que alegadamente o justificavam na encomenda exagerada, por terem sido desviados para o destino da merenda.Quilores, a quem cabia a gestão da obra orçamentada em 5, acabou por ficar com a diferença do custo que atingiu, inacreditavelmente, 5 vezes 5!
Cinco vezes qualquer coisa é coisa demais.
É uma tranca no olho que não pode ser disfarçada com a cor das lentes.
Vai daí, Leal nomeado investigou.
Encarregado de relatar, relatou.
O decisor que deve decidir ficou com duas opções que coloco ao leitor para decidir também ou tão bem!
Hipótese A
O decisor tem uma conversinha de trás da orelha com Quilores, encosta-o à prateleira, afasta-o do campo de outras oportunidades de delito antes que sobre para si próprio, promete-lhe uma saída sem alarido para que não fique sem a reforma, e abafa o caso para não ter que dar mais explicações.
Ah! Continuará a contar com a discrição de Quilores em relação a assuntos delicados, e com a sua colaboração em próximas campanhas.
Hipótese B
O decisor promove um sério e transparente inquérito disciplinar, enquanto determina a suspensão de funções de Quilores.
Vem a concluir, à face da lei, que tendo havido delapidação e apropriação indevida do erário público, deve ser aplicado ao infractor o mais alto castigo do estatuto da função pública, a expulsão.
Ao mesmo tempo, por ser um caso de polícia apresenta queixa ao Ministério Público contra Quilores e contra Sicrano, respectivamente, o mau funcionário e o fornecedor que fingiu vender materiais para a obra e que em vez de os entregar no estaleiro os descarregou no local indicado por Quilores.
Este é um caso real.
Qualquer semelhança com a fantasia é pura coincidência.
Por isso, como disse Eça de Queirós a Bulhão Pato, não se metam nas minhas personagens.
É apenas a realidade.
Um treino da capacidade decisória num Estado de Direito Democrático.
Um treino da capacidade decisória num Estado de Direito Democrático.
Ora, o que escolheria você?
A hipótese A ou a B?
A hipótese A ou a B?
Por mim, não tenho a menor dúvida, até porque a Boa iniciativa começa pela mesma inicial!
13 comentários:
Hipótese A: é muito transparente, silenciosa, não dá nas vistas, nunca houve nada, são atoardas, há eleições à vista, tudo gente fixe, a malta está coesa, etc.
Hipótese B: é muito transparente, silenciosa, não se passou nada, eu não estava cá, continua tudo na mesma, não dá trabalho nenhum...até porque há um grande antecedente: é só copiar o caso do abuso de poder do sr.vereador!
Conclusão: qualquer hipótese serve, porque tudo serve onde vale tudo!
Ate tem graça o comentário de Manuel CD Figueiredo, ou não fosse o filho de sua excelência funcionário publico e agora pergunto eu, como é que entrou para a câmara o seu filho comandante?
Estou admirado com meu amigo Quilores cadê os outros? Afinal ele só fez para ele aquilo que faz para os outros.
O que é que o familiar do Senhor Manuel CD Figueiredo tem com este caso Kilores? O que pretende insinuar este "anónimo"?
Se é para confundir, coitado, este "anónimo" é mesmo uma peça de fruta podre, igual às muitas com quem convive.
Canalha.
O anónimo que acusa o comandante e seu filho é que tem razão: É facil atirar pedras aos outros o pior é quando existem telhados de vidro.
E depois também é verdade que pelo facto de alguém acusar outrem que ocupa cargo publico não significa que o acusador seja (ou fosse) melhor que o acusado se porventura ocupasse esse cargo, o seu unico mérito é o do beneficio da duvida, mais nada!
É que anda por aí muita gente a atirar pedras por pura inveja, pois se conseguisse chegar ao mesmo lugar seria igual ou pior, claro que outro invejoso qualquer surgiria para lhe atirar as suas pedras, é um circulo vicioso de invejas e instalados.
O Quilores fez aquilo que gente sem moral e escrupúlos deixou fazer. Ele é culpado sim, mas os outros também são. Se ele fosse um homem com H grande contava tudo o que sabia e sabe muito, tanto que pode enterrar muita gente. Por isso, é que as coisas se resolveram desta forma. Pela calada.
Agora virem falar de pessoas que nada têm a ver com o assunto, é típico de gente no desespero.
Não devo explicações a ninguém! Mas abro excepção para eventuais esclarecimentos no sentido de se aprofundar a verdade.
No entanto, e apesar das suficientes opiniões do "povoa de varzim online" e do sr. anónimo (de 4ªfeira), fujo à regra para mostrar ao COVARDE ANÓNIMO(de terça-feira) até que ponto vai a baixeza do seu ignóbil carácter e a estupidez da sua ignorância.
1º-o meu comentário NÃO se refere ao Quilores.
Se o COVARDE anónimo soubesse ler (e interpretar um texto), e não usasse de má fé, mesmo na sua baixeza reles poderia ver que as minhas duas hipóteses irónicas(A e B)são idênticas e pretendem mostrar que às vezes vale tudo e que sabemos onde estão os responsáveis. Qualquer pessoa séria percebe.
2º- em vez de fazer uma acusação vergonhosa e torpe, dê-se primeiro ao "fácil e simples" trabalho de CONSULTAR TODO O PROCESSO DE CANDIDATURA do meu filho ao cargo que ocupa na Câmara. Desafio-o a isso!
E depois de ver o tamanho da sua canalhice, suicide-se!
Não vale a pena dar importância a comentários desse nivel.
As laranjas andam muito desesperadas pq não sabem fazer mais nada senão fingir que trabalham na CM, e se perderem as eleições vão ser obrigadas a trabalhar como os outros.
O caso trazido aqui como exemplo, o caso Quilores, rapaz simpático, parece mais não ser que um mero exemplo da porcaria de gente que está à frente da Câmara da Póvoa. Sem favor, Quilores acaba vitima do sistema e dos exemplos dos que tem de servir. Dirão, mas quem é sério não se deixa enredar. Por vezes é fácil dizer. Mas se Quilores foi aqui trazido como exemplo, e as opiniões expressas sobre o tema, mais não são que diferentes pontos de vista no modo como o Poder instalado na Câmara conduz as coisas de modo a esconder as suas asneiras e falcatruas, já os ataques escabrosos com que alguns, sempre os mesmos, lançaram sobre o Comandante Manuel Figueiredo, por despeito, má fé e vingança, são inadmissíveis. O facto do filho trabalhar na Câmara, onde também trabalha muita, mas muita gente séria e honrada, não dá o direito a quem a quer que seja, colocar todos no mesmo saco. Só por estupidez. E já se viu que os comentários aqui escarrados sobre o familiar do senhor Manuel Figueiredo, são de gente estupida, que fala por que a mandaram falar. É que se sabe de alguma coisa que abale a imagem do dito cujo, mostre as provas, indique os factos. Ou então consulte o processo. E cale-se.
Quanto ao caso Quilores, é mais um exemplo, nada mais que isso. Até na forma como é deixado que venha a público. Só falta saber quem é o senhor que se segue. É assim no PSD.
Comandante...
Há muito anónimo cobardolas.. e só no anonimato é que perduram... há que exaltar aqueles que dão a cara e sofrem as consequências, quer com feixos de blogs e providências cautelares, quer com processos judiciais ..como o caso "idiota".. quer com outras perseguições, quer e económicas, quer profissionais e sociais,e outras vingançazinhas soezes...de todos os quadrantes dos "instalados na vida"...Há muito f.da P. por aí... e um F.da P. é sempre cobarde...Já não sei é se o contrário se confirma...
nota de rodapé:
Li há pouco uma nova figura num blog interessante que já marquei no meu
http://pi-noquio.blogspot.com
A figura é:
PISTOLEIRO POLÍTICO...
assim como:
"Calhaus com dois olhos, davavos dois tiros a cada um..."
ah!ah!
a coisa passou-se em ARGEVADI - termo germanico-celta que significa campo de luta ou campo de batalha-- ao que parece a respeito do abandono da fonte celta património cultural nacional...
Pois é...O zé povinho padece sempre!
Tivessem vocês todos, a bondade e amor á Póvoa que o meu amigo Quilores tem...Não lhe dou razão,mas há-que reconhecer também o bom Homem que é!
Os "maiorais" safam-se sempre, e quem padece são os que põem em risco a sua dignidade e integridade moral, para que tenham vida de luxo...
Isto de o Macedo e o Aires mandarem para aqui os acessores fazerem comentários anónimos já nao está com nada! ehehe
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